Síntese do biodiesel: pensando processos mais verdes para a produção de energia renovável

João Paulo STADLER, Jocelene Reis de MELO, Letícia Thaís CHENDYNSKI, Marilei Casturina Mendes SANDRI, Sandra Inês Adams Angnes GOMES

Resumo


A matéria graxa para a produção de biodiesel pode ser obtida de plantas e animais e, em uma postura ainda mais sustentável, pelo uso de óleo de frituras, fornecendo um emprego alternativo a esse resíduo. Ainda assim, a produção de combustível renovável e o seu uso como fonte de energia causam impactos ambientais devido a formação de subprodutos e emissão de poluentes. Nesse sentido, como forma de repensar a produção do biodiesel, a Química Verde (QV) se apresenta como uma metodologia de adaptação com o objetivo de melhorar a segurança à saúde e ao meio ambiente, além de possibilitar a economia de recursos e a minimização da formação de resíduos. Nessa perspectiva, objetivando verificar as dimensões que poderiam ser melhoradas para uma síntese mais verde de biodiesel, esse trabalho apresenta a síntese e a avaliação de verdura química de um protocolo clássico e uma proposta mais verde, podendo ser desenvolvida em aulas de Química e adaptada para a escala industrial. Para isso, fez-se o uso de métricas holísticas e de massa, que indicaram a substituição de metanol por etanol e ácido acético 4% e 39,88 % para síntese e isolamento do biodiesel, além do trabalho em temperatura ambiente e o emprego dos resíduos em uma formulação de sabão. Como resultados, têm-se bons rendimentos e se atende integralmente os princípios P1, P2, P5, P6, e P8, P9 e P10 e parcialmente o P7 da QV, podendo ser uma excelente alternativa para aulas experimentais de Química ou áreas afins. 


Palavras-chave


Transesterificação; Óleo residual; Biodiesel metílico; Biodiesel Etílico; Química Verde; Ensino Superior

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