Avaliação da fermentação de leveduras visando produção de etanol de segunda geração

Fabio Sousa Guedes SILVA, Winston Pinheiro Claro GOMES, Daniela Defavari do NASCIMENTO

Resumo


A preocupação das nações em reduzir a dependência de combustíveis fósseis incentiva a busca por fontes
renováveis, como o etanol de segunda geração (2G). Esta pesquisa objetivou avaliar a fermentação de
leveduras na presença de xilose, pentose presente no mosto de etanol 2G. Cepas de leveduras conservadas
a -80ºC foram reativadas e multiplicadas em dois meios de crescimento: a partir de cana de açúcar (CCA) e
YPX. Em seguida, foram inoculadas, de acordo com a densidade óptica nos meios, em tubos de ensaio
contendo meios de fermentação com 0, 7,5 ou 15% (m/v) de xilose e tubos de Durham invertidos. Ao
longo da fermentação avaliou-se a altura da camada gasosa (CO2) formada no interior dos tubos de
Durham e ao fim quantificou-se o etanol por cromatografia gasosa. Antes e após a fermentação,
determinou-se a viabilidade celular e células viáveis mL-1, por contagem direta em microscópio. Observouse que as leveduras que cresceram em YPX apresentaram menor número de células viáveis mL-1 e
viabilidade celular antes da fermentação, em comparação com crescimento em CCA. Entretanto,
apresentaram tanto melhor rendimento na fermentação quanto maior número de células viáveis mL-1 e
viabilidade celular após a fermentação. Notou-se que, no meio de fermentação, quanto maior a
concentração de xilose, menor é o rendimento da fermentação. Portanto, sugere-se que a presença de
xilose (YPX) no meio de crescimento promove melhor rendimento na fermentação, porém sua presença
no meio de fermentação afeta o rendimento de produção de etanol.

Palavras-chave: xilose; Saccharomyces cerevisiae, Saccharomyces pastorianus, leveduras selvagens.


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